O zinco possui grande função bioquímica no organismo, já que participa da atividade de mais de 200 enzimas no organismo. O que o torna capaz de fazer parte da ação de tantas enzimas assim é o fato de possuir um orbital d cheio (10 elétrons) e, por isso, não sofre reações de oxi-redução. Sendo assim, o zinco funciona como um co-fator em reações que precisam de um aceptor de elétrons estável.
Dentre todas as enzimas em que o zinco atua, podemos destacar a anidrase carbônica, que atua na liberação de dióxido de carbono, mais precisamente em seu transporte pelo corpo.
Abaixo, há a reação catalisada pela anidrase carbônica:
Nessa reação, o dióxido de carbono reage com a água originando íon hidrogênio e íon bicarbonato. O íon hidrogênio é combinado com a hemoglobina e o íon bicarbonato vai para o plasma. 70% do gás carbônico do organismo é transportado dessa forma.
Referindo-se a absorção, o zinco é captado pela borda em escova do enterócito por meio de difusão passiva (em situações de alta ingestão) e da mediação de carreadores do enterócito (em situações de baixa ingestão).
No intestino a proteína denominada metalotioneína age como marcador bioquímico que controla a concentração do zinco. Zinco em alta concentração age sobre fatores de transcrição induzindo a síntese de metalotioneína.
Outra proteína presente no intestino é a CRIP (proteína rica em cisteína). Essa proteína possui 77 aminoácidos em sua cadeia, sendo 7 resíduos de cisteína. Funciona como carreador intracelular, aumentando a velocidade de absorção.
Fontes:
MAFRA, D; COZZOLINO, S.M.F. Importância do zinco na nutrição humana. Revista de Nutrição, v.17, P.79-87,2004.
http://pt.scribd.com/doc/40936735/Zinco-ppt-apresentacao. Acesso em 20/06/2011
Postado por Letícia Pacheco
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