quarta-feira, 29 de junho de 2011

*Watch N'AsK

Se a ingestão de leite deve ser evitada em fenilcetonúricos, deve-se supender o aleitamento materno de fenilcetonúricos recém-nascidos? Se sim, é possível obter, de outra forma, os benefícios do leite materno? Se não, por que o leite materno pode continuar sendo ingerido, enquanto outros leites não?
Geralmente não. Até 1999, acreditava-se que o primeiro procedimento realizado após o diagnóstico era suspender a aleitamento materno. Levando em conta a importância que a OMS dá ao aleitamento para que haja o desenvolvimento da criança, a equipe do Núcleo de Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da Faculdade de Medicina da UFMG, desenvolveu um projeto que permite que as mães amamentem seu bebê.
O tratamento consiste no aleitamento materno até o sexto mês, intercalado com a ingestão de um composto de aminoácidos. O composto é dado à criança de três em três horas e a amamentação deve ser dada nos intervalos, pois como a criança já está alimentada, não sentirá muito fome, ingerindo, assim, pouco leite. As 40 crianças que foram amamentadas desde o início do projeto, que começou em 2000, tiveram um desenvolvimento normal.
Além do leite materno conter menos fenilalanina que o leite de vaca e os outros leites artificiais, ele é de suma importância pois possui todos os nutrientes necessários para o bebê, e o aleitamento materno promove o vínculo da mãe com o filho.


Bibliografia:
http://www.ufmg.br/boletim/bol1415/quinta.shtml

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